Adote com consciência

Adotar um animal é, sem dúvida, uma atitude positiva para ambas as partes. O animal ganha um lar e a chance de ser cuidado com carinho. Já o dono, a oportunidade de ganhar um grande amigo. Porém, para adotar um animal é necessário refletir obre alguns pontos fundamentais, afinal, é necessário assumir um compromisso para toda a vida.

Precisamos antes de tudo ponderar se existe a possibilidade de suprir as necessidades desse animalzinho. Haverá recursos financeiros para alimentá-lo e dar-lhe tratamento médico? Haverá tempo para se dedicar, brincar, passear e, enfim, tratá-lo com amor e atenção? Pois sim, eles precisam de tantos cuidados quanto uma criança e se não existe a condição de supri-las, é importante ter a consciência de que não se pode adotar!

Como escolher o perfil do animal que combina com o seu estilo de vida?

Grande parte das pessoas procura um cãozinho que seja amigo, fiel, engraçado e obediente. Saiba como podemos escolher o perfil de cão que é a sua cara.

Foto por Cesar Millan

Você já deve ter reparado... algumas pessoas tem um perfil mais carinhoso, gostam de receber carinho, se sentem mais seguras ao lado de pessoas e são mais dependentes. Por outro lado, existem outras que não são muito carinhosas e mais independentes de outras pessoas.

Com os cães ocorre o mesmo. Desde filhotes podemos perceber indícios que podem levar o cão a ser mais ou menos carinhoso e dependente das pessoas. Esta avaliação é muito importante na prática. Tenho visto muitas famílias que tem pouco tempo para os cães. Em muitos dos casos seria contra-indicado um cão, devido ao pouco tempo disponível. Para esses casos, o ideal seria um bichinho de pelúcia.

Engraçado é que grande parte dos donos com esse perfil, acabam adotando quase sempre um cão muito dependente e carente de pessoas. Cães que em hipótese alguma poderiam ficar sozinhos. O resultado dessa equação é triste... o cão acaba ficando infeliz e, em grande parte dos casos, desenvolve uma série de distúrbios psicológicos e físicos por conta disso, chegando até a óbito em um curto/médio prazo em alguns casos.

Para quem tem pouco tempo para ficar em casa, uma excelente opção são os gatos. O gato-doméstico tem um caráter independente, aceita a coabitação do homem, mas não abandona nenhuma de suas prerrogativas de animal livre. Por isso, não é considerado propriamente doméstico. Sai à hora que lhe convém, deita-se onde quer, come o que gosta, goza nossa hospitalidade e nossas carícias que lhe agradam, mas recusa-as quando as irritam. Em troca, oferece-nos sua beleza e sua graça. Se caça camundongos é pelo esporte e não para se tornar útil.

Animal livre, o gato é independente e voluntarioso. A reação do gato é muito diferente do cão. Quando ele defende seu território, é unicamente contra os outros gatos, nada mais lhe importando.

A verdade que tem que ser dita é que, se não tem tempo para cuidar do seu animal de estimação, por favor, compre um bichinho de pelúcia! Os animais sofrem, tem sentimentos e precisam de cuidados.

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Post por Renata Libérica